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Mazal News

A sister honours the memory of her deceased brother who was in the process of seeking Portuguese nat


In May 2019, the Jewish Community of Oporto received an e-mail from an Israeli woman on behalf of her brother who had died fifty days previously in the Boeing Max air crash over Ethiopia. His remains were still in transit to Israel, but she wished the on-going process to acquire Portuguese nationality to continue.


The man was Shimon Daniel Re’em Biton z”l, employed by the Civil Defence of Israel. He was a Sephardi of Moroccan origin who wished to acquire Portuguese nationality to reconnect with the land from which his ancestors had departed five centuries previously. The messages in Hebrew exchanged between the Jewish Community and the deceased’s sister highlight the moment of his death.


Having explained that the Portuguese Republic could only grant nationality to living people, the Community added:


“Today Shimon is an advocate of his family and the people of Israel. We cannot see him, but he continues to protect and care for his loved ones with his usual enthusiasm. His good actions and his good name are with him now as he enjoys the great reward that God has reserved for him”.

For legal reasons he was unable to obtain a Portuguese passport but he will be an eternal guardian of the Jewish people. The woman has decided to request Portuguese nationality for the five children left without a father.


The Board of the Community told Mazal News that it will offer a Sephardi certificate to Shimon Biton’s five children and will honour his name in the Jewish Museum of Oporto, as an example of a Jewish Portuguese patriot.

 

Irmã honra memória de irmão falecido que buscava cidadania portuguesa

Em maio de 2019, a Comunidade Judaica do Porto recebeu um e-mail de uma senhora israelita em nome do irmão que falecera 50 dias antes, no famoso acidente aéreo na Etiópia com um Boeing Max. Os restos do corpo ainda estavam em trânsito para Israel, mas ela queria dar continuidade ao processo de nacionalidade portuguesa que estava em curso.


Tratava-se de Shimon Daniel Re’em Biton z”l, funcionário da Defesa Civil de Israel, um sefardita de origem marroquina que cultivava o desejo de obter a nacionalidade portuguesa para se religar à terra donde haviam partido os seus ancestrais cinco séculos antes. A troca de mensagens em hebraico entre a Comunidade Judaica e a irmã do falecido enobrecem o momento da sua morte.

Depois de explicar que o Estado português só poderia conceder a nacionalidade a pessoas vivas, a Comunidade acrescentou:

“Hoje Shimon é um defensor de toda a sua família e do povo de Israel. Não podemos vê-lo, mas ele se preocupa em proteger e cuidar de todos os seus entes queridos com o entusiasmo habitual. Suas boas ações e bom nome agora o acompanham para desfrutar da imensa recompensa que Deus guardou para ele”.

Por questões legais, ele já não poderia obter o passaporte português, mas seria um eterno guardião do povo judeu. A senhora ficou convencida a pedir a nacionalidade para os cinco filhos que ele deixara órfãos de pai.

A Direcção da Comunidade afirmou ao Mazal News que vai oferecer o certificado de sefardismo aos cinco filhos de Shimon Biton e vai honrar o seu nome no Museu Judaico do Porto, como exemplo de um judeu patriota português.

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